Sociedade Escritores de Blumenau
Datas e Horários das apresentações:
Dia 1º/08 - Sábado
19:30h – Terezinha Manczak e Paulo Bornhofen – Leitura de micro contos
Ricardo Brandes (Intermitência) e Dani Dagama (Documentário)
Cláudia Iara Vetter – Retrato da nudez eólica
Local: Salão de festas do Teatro Carlos Gomes
21:00h – Maria de Fátima Baungärtner (Cais) e Jairo Martins (Fogo de amor)
Local : Salão Centenário Teatro Carlos Gomes
00:00h / antes do Espetáculo Volúpia/ JC.Ramos: Distribuição de camisinhas
Local: Pequeno auditório
00:30h – Fátima Venutti (Lama Seca)
Local: Salão de festas do Teatro Carlos Gomes.
Domingo - dia 02/08
11:30h - Cassiane ( Encontro Marcado) e Fabiana Lange ( A paz de nossos dias)
Local: Salão Centenário
*Exposição Baús de Memória Poética
Sábado e Domingo
Local: Salão de festas do Teatro Carlos Gomes
Datas e Horários das apresentações:
Dia 1º/08 - Sábado
19:30h – Terezinha Manczak e Paulo Bornhofen – Leitura de micro contos
Ricardo Brandes (Intermitência) e Dani Dagama (Documentário)
Cláudia Iara Vetter – Retrato da nudez eólica
Local: Salão de festas do Teatro Carlos Gomes
21:00h – Maria de Fátima Baungärtner (Cais) e Jairo Martins (Fogo de amor)
Local : Salão Centenário Teatro Carlos Gomes
00:00h / antes do Espetáculo Volúpia/ JC.Ramos: Distribuição de camisinhas
Local: Pequeno auditório
00:30h – Fátima Venutti (Lama Seca)
Local: Salão de festas do Teatro Carlos Gomes.
Domingo - dia 02/08
11:30h - Cassiane ( Encontro Marcado) e Fabiana Lange ( A paz de nossos dias)
Local: Salão Centenário
*Exposição Baús de Memória Poética
Sábado e Domingo
Local: Salão de festas do Teatro Carlos Gomes
Fonte: Sociedade Escritores de Blumenau
3 comentários:
* O Retrato da Nudez Eólica
e irei fazer uma performance pra um texto.
:)
NOSSO INVERNO
Por Maicon Tenfen.
Atragédia se anunciou com o cancelamento do Festival Universitário de Teatro de 2009, uma tradição de 22 anos que se quebrava por falta de verbas. Bem, pelo menos era isso que se dizia enquanto lideranças e instituições da cidade resignavam-se a lamentar o fato. Quase ao mesmo tempo, a Sra. Marlene Schlindwein, então empossada presidente da Fundação Cultural de Blumenau, admitia publicamente que a sua nomeação era fruto de negociações partidárias e, nas páginas do Santa, anunciava o seu curioso “modelo Titanic”. Algo assim: o navio está indo para as cucuias enquanto tocamos violino para consolar os passageiros!Pensei que a chamada classe artística blumenauense reagiria à tamanha arbitrariedade. Que nada! Com uma subserviência quase canina, responderam aos paliativos do poder público e acabaram legitimando a política cultural proposta pela atual gestão. Mas devo dizer em defesa dessa mesma classe artística que, tempos depois, conseguiu se organizar em torno de uma proposta promissora para preencher a lacuna deixada pela ausência do Festival de Teatro: um evento chamado Nosso Inverno, que ocorrerá no princípio de agosto e contará com a presença de quase todas as modalidades artísticas locais.Iniciativa louvável, especialmente porque a proposta inicial do Nosso Inverno contém um caráter de PROTESTO contra o descaso com que os bens culturais são tratados em Blumenau. Porém – ai, ai, ai – sempre precisa haver um porém! Considerando que instituições que se calaram diante do naufrágio (olha o modelo Titanic aí!) do Festival de Teatro agora estão arregaçando as mangas para o Nosso Inverno, e também considerando o servilismo com que certos agrupamentos de artistas costumam agir, pergunto se um evento que a princípio seria protesto não corre o risco de se tornar o oba-oba autocongratulatório de sempre.Pessoas que participam da organização do Nosso Inverno garantem que o caráter de protesto permanece, independentemente do apoio oficial. Isso me tranquilizou. Mesmo assim, gostaria de deixar algumas perguntas: 1) o atual evento não servirá de álibi para a extinção definitiva do Festival de Teatro?; 2) por que instituições como a Fundação Cultural, o Sesc, o Teatro Carlos Gomes (e a Furb, que perdeu o fôlego) não foram tão generosas quando se anunciou o cancelamento do festival?; 3) o Nosso Inverno será um evento sério, com crítica e debate, ou uma festinha de compadres que gostam de bajulação?; 4) estamos tocando violino para consolar os passageiros?
SOBRE O FITUB 2010
A respeito de sua coluna no Santa de quinta-feira passada, que em determinados momentos tratou da não realização do FITUB este ano, gostaria de prestar alguns esclarecimentos (apesar de compreender que a coluna se dirigia à classe artística da cidade e não à FURB).
1. Aguardei até hoje para lhe escrever, pois estava esperando a reunião de hoje do Conselho de Desenvolvimento Regional que iria discutir o apoio do Governo do Estado ao 23º FITUB, a ser realizado no ano que vem. Boas notícias, pois a proposta foi aprovada por unanimidade, faltando agora a aprovação no Conselho do Estado.
2. A nossa proposta não é a de descontinuar o festival. Observando o ciclo de captação de recursos, percebemos que eventos desta natureza, praticamente com apoio somente do poder público, têm maiores chances de captação de recursos se forem realizados com periodicidade menor, ou seja, ao invés de anual, bianualmente. Aliás, esta é uma sugestão dos próprios órgãos de fomento.
3. Para 2010, está previsto um orçamento de R$ 767.150,00 para o FITUB, sendo R$ 229.970,00 de recursos do Funcultural do Estado de SC e R$ 537.180,00 de contrapartida da FURB. Você conhece o orçamento da FURB, portanto sabe que a Universidade tem grandes dificuldades de dispor anualmente em seu orçamento destes mais de R$ 500 mil reais, pois significa retirar recursos de outros investimentos e da mensalidade dos alunos para aportar no apoio ao evento. O NUPEX e a PROPEX vêm trabalhando fortemente no sentido de obter os recursos necessários junto a patrocinadores para reduzir esta contrapartida, porém não é simples. Neste sentido caberia um apoio maciço da classe artística para que busquemos todas as formas possíveis para reduzir a contrapartida da FURB e ter o apoio maior de outros patrocinadores.
Aqui não quero fazer o papel de defensor da classe artística (até porque não tenho procuração para tanto). Porém cumpre registrar que foi feito pela FURB um trabalho de informação dos motivos que levaram à mudança da periodicidade do evento, e em nosso entendimento, a classe artística não se manifestou de forma mais contundente contra a medida em virtude da compreensão de todos da dificuldade que a Universidade teria em manter o festival no modelo antigo.
Um grande abraço
Prof. Eduardo Deschamps, Dr. Eng.
Reitor
Universidade Regional de Blumenau - FURB
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